.
_________________________________________________________


O baterista MATT SORUM (GUNS N’ ROSES, VELVET REVOLVER, THE CULT) entrou recentemente em estúdio para começar as gravações de seu novo álbum solo. Falando ao site Music Radar, SORUM contou como surgiu a ideia de gravar um novo CD solo: “Eu comecei a escrevê-lo nos últimos dois anos. Eu fui para o deserto por causa do Gram Parsons [CANTOR COUNTRY] e todos aqueles caras – você sabe, aquela área de Joshua Tree e Palm Springs – e tive momentos incríveis trabalhando lá. Eu fui a um hotel antigo super legal e escrevi oito músicas em cinco dias. Muitas pessoas não me conhecem como compositor, mas eu sempre toquei violão. Eu gosto de brincar com a acústica.

As coisas que eu escrevi para o VELVET REVOLVER – como “Set Me Free” e Spectable” e algumas outras do primeiro álbum – foram todas feitas acusticamente.
“Eu fiz um álbum com um outro cara chamado “Hollywood Zen” e essa foi a primeira tentativa de fazer minha própria coisa, do meu jeito. Mas eu estava um pouco nervoso, então não posso dizer que aquele foi o meu álbum – foi mais uma colaboração. Meu principal objetivo nesse disco novo é escrever todas as músicas sozinho.


O que tem acontecido comigo é que estou ficando mais velho, e agora sou um cara diferente… Não uso mais drogas, nem consumo álcool [risadas]. Sou mais espiritual. Estou pensando sobre o planeta e me importando mais com as outras pessoas, e tenho uma instituição de caridade… Isso me inspirou para compor muitas músicas. Eu tenho uma música que se chama “Lady Of The Stone”, que trata da perspectiva da Mãe Natureza sobre o que está acontecendo com o planeta. O que ela diria se estivesse assistindo?

Escrevi uma outra música chamada “Land Of The Pure”. Fiquei muito impressionado com o que aconteceu com a menina Malala [Yousafza] do Paquistão. Eu escrevi sobre as meninas no Paquistão – e garotas jovens do mundo inteiro – que não estão tendo acesso à educação. Nessa música, quem vai cantar será uma garota do Paquistão, Atif Aslam. A faixa é muito eclética. Vai ter muita percussão e orquestra. As pessoas vão viajar ouvindo isso.

Na segunda parte da minha viagem, eu fui à praia. Fiquei hospedado em um pequeno hotel chamado The Surf and Sand Hotel – eu costumava ir lá no começo dos anos 70 com meus avós. Quando estive lá recentemente, escrevi uma música chamada “The Sea”. Lembrei-me do quanto amava a praia quando era criança. Nada parece ter importância quando se está na praia.
Escrevi uma outra música chamada “Blue”. Eu estava pensando, por que a palavra “blue” sempre significa tristeza? Eu escrevi sobre ela com uma visão otimista – o céu, a água. É uma música tipo Tom-Petty-encontra-David-Gray. É muito legal.

E também escrevi uma chamada “Josephine”, que é nome da minha avó. Ela e meu avô foram casados por 69 anos. Essa música é sobre ele estar numa orquestra, porque ele fazia parte da banda, e ela ser uma bailarina. Eles se conheceram na década de 1920. Minha avó acabou de completar 100 anos. Essa música vai ser tocada orquestrada e com piano. É uma homenagem a eles.”

Quando perguntado sobre por que ele não toca bateria no álbum, MATT SORUM disse: “Eu sinto que isso não é certo para esse álbum. Eu quero ter a perspectiva de um produtor, e não estou a fim de sentar lá e analisar minha bateria. Estive ensaiando com a banda, eu formei uma grande banda. Tenho um baterista chamado Brian MacLeod, que já tocou com todo mundo de Sheryl Crow à Linda Perry. Ele esteve em uma infinidade de álbuns. É mais adequado para isso do que eu. Eu sou um baterista de rock, mas posso tocar outros estilos. Ele é mais orgânico. Por mais leve que eu toque, ainda sai um som mais próximo do rock.

Retirado: Axl Rose Fã Clube
Publicado por: GNRNoticia